BODAS DE OURO SACERDOTAIS
do P. José Augusto Correia de Oliveira, cmf.
(Sé do Porto, 11/07/1971 – Fátima, 11/07/2021)
O Pe. Correia de Oliveira, nascido a 4 de abril de 1945, no lugar da Boavista, freguesia de Santa Eulália, Arouca, é missionário claretiano. Reside atualmente no Seminário do Coração de Maria, em Fátima, e vai celebrar cinquenta anos de sacerdote, no corrente mês de julho.
Seminário do Coração de Maria em Fátima, onde reside
Deu entrada no seminário dos Carvalhos (Pedroso, V. N. de Gaia), a 29 de setembro de 1956. Frequentou, depois, o noviciado no seminário claretiano de Cacém (Sintra), tendo emitido a profissão religiosa a 7 de outubro de 1962. Cursou Filosofia, em Fátima e Cacém), e Teologia, em Roma e no Instituto Superior de Estudos Teológicos, de Lisboa.
Seminário dos Carvalhos onde cursou os cinco primeiros anos
Seminário de Fátima onde fez o Noviciado
Seminário do Cacém (Sintra) onde fez o curso de Teologia
Recebeu o diaconado, em Fátima, das mãos de D. Domingos de Pinho Brandão, e foi-lhe administrada a ordenação sacerdotal por D. António Ferreira Gomes, na sé catedral do Porto, a 11 de julho de 1971.
No dia da ordenação sacerdotal por D.António Ferreira Gomes, Bispo do Porto
Desde essa data e até ao presente, trabalhou como missionário, durante sete anos, em S. Tomé e Príncipe (1971-1975 e 1980-1983); de 1976 até 1980 – período, em obteve a licenciatura em História – exerceu no Seminário Carvalhos, o múnus de formador dos seminaristas menores, e foi responsável pela formação dos estudantes de Teologia, em Lisboa, de 1986 a 1995.
No Organismo religioso a que pertence, desenvolveu, ainda, tarefas de âmbito interno, como: secretário provincial, procurador das Missões, administrador do Colégio Universitário Pio XII, em Lisboa, e diretor da Casa de Acolhimento e Espiritualidade, de Fátima.
Ultimamente, tem-se consagrado à orientação de Exercícios Espirituais, à redação de livros de cariz histórico e religioso, e a verter para a língua portuguesa diversas publicações da Congregação dos Missionários Filhos do Coração de Maria.
Por motivo da efeméride sacerdotal que vai comemorar em breve, redigiu uma pagela, em jeito de oração, que transporta este texto, com o seu quê de saboroso e que aqui se partilha:
- Antes de mais, obrigado, Senhor, por me teres criado e acompanhado solicitamente ao longo destes anos, e por Te dispores a presidir a este evento festivo, que agendaste desde a longínqua hora do repto vocacional que me dirigiste.
- Revelaste-Te sempre o ‘marco geodésico’ que balizou o roteiro da minha existência, e o ‘astrolábio’ benfazejo, que assinalou o rumo certeiro e dissolveu o enredo das minhas dúvidas e ansiedades.
- Na autoestrada da vida, constituíste a minha suspirada ‘área de serviço’: o recanto de quietude, onde consegui vislumbrar o teu rosto luminoso e refazer as forças que havia desperdiçado; a estalagem acolhedora, que misericordiosamente me albergou nas noites agrestes e de solidão; a toalha florida, que, prazenteiro, fidalgamente adornavas com o prato cálido do teu Corpo e Sangue, sempre acompanhado pela sobremesa da tua elegante e sedutora presença.
- Quero, pois, felicitar-Te por me teres dispensado tão aprazível como copioso caudal de bondade e de complacência. Aprouve-me sobremaneira degustar a subtil fineza de me atribuíres o mérito de inúmeras iniciativas, que foram, afinal, fruto dos teus sublimes dons, e constatar a proverbial e incorrigível propensão que manifestaste em sobrevoar e branquear as minhas crassas e ostensivas afrontas.
- Escusado será dizer que a consciência que de ter encetado já a última etapa da vida terrena me aviva o indomável afã de Te contemplar, agora face a face, e de quanto antes fruir, junto da Trindade santa, do supino e gratificante ‘lugar cativo’, que graciosamente prometeste colocar à disposição de todos os esforçados servidores do teu Reino. Por isso, um ‘até já’, do amigo, Padre José Augusto.
José Cerca
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Associo-me com alegria à celebração da vida presbiteral do José Augusto juntando a minha voz à sua neste belíssimo e “divertido” encontro -como é timbre do José Augusto – com Aquele que é a fonte da Vida e que nos espera cada dia: nenhum será o último, cada um é um “até já”.
A. Teixeira Coelho
É com imenso prazer ter a oportunidade de saber deste evento tão feliz de uma consagração religiosa e tão intenso de um ex-companheiro Padre Correia de Oliveira.
Muitas Felicidades e Parabéns pela coragem e mérito reconhecidos em tantos documentos da sua vida consagrada .
Que Deus o ajude e compense como é seu desejo.
Um abraço amigo
Armando Monteiro Pereira